Se eu pudesse não me arrepender... Se eu pudesse ter esperança...
Se eu conseguisse acreditar... Se eu tivesse o dom (ou maldição) da fé...
Se eu conseguisse dormir... Se eu expurgasse meu pessimismo...
Se eu tivesse medo... Se eu controlasse meus impulsos...
Se eu controlasse minha sinceridade... Se eu não me perdesse na madrugada...
Se eu não me questionasse... Se eu não mergulhasse em garrafas de vodka...
Se minha memória não insistisse em me lembrar...
Se em minhas veias, meu sangue estivesse limpo...
Se em meus olhos houvesse brilho... Se minha voz não me irritasse tanto...
Se o silêncio em minha mente não fosse tão perturbador... Se fosse fácil fugir de meu inferno...
E meus demônios fossem domáveis... Se eu não ocultasse meu entusiasmo...
Se eu pudesse recolher as minhas cinzas... Depois do fogo que me consumiu...
Ah... E se naquela noite os desejos fossem reprimidos...
Se aqueles dias não tivessem me feito tão feliz... Como nunca fui...
Se aqueles dias não tivessem importância... Eu esqueceria...
Se apenas desculpas bastassem... Minha corrosão não seria tão dolorosa...
Se um dia eu me curar da tristeza dessa ausência... Poderei partir em paz...
E se meu coração obedecesse minha lógica... Eu não te amaria tanto assim...
"And she knows..."
Fala Crebão!
ResponderExcluirMano, meu estado de espirito ja nao esta dos melhores e ainda leio " Se o silêncio em minha mente não fosse tão perturbador... Se fosse fácil fugir de meu inferno..."
Tem uma arma aí?
http://www.sosemudaduasvezes.blogspot.com/ cola la!