Silhueta de pureza... Despida em sua beleza... Dos delírios de um solitário... De um coração encarcerado... Ah, os mistérios que a escondem... Névoas dos sonhos de ontem... De outrem... Da natureza indomada... De alma ensolarada... Templo de desejos sussurrados... De lembrar-se do sabor que fica... Que entorpece e vicia... Ah, e quando as almas se separam... E resta apenas o calor que exalam... Em seus dias de espera... Dormem e se disfarçam... Uma proposital indiferença indesejada... O óbvio sentimento que se cala... Reflexo vulnerável... Os dias que os distanciam lentamente... As expressões escondidas sob o véu... Os porquês insistentes... Ah, como estes olhos gostariam de enxergar através das palavras... Decifrar seu sorridente silêncio... Abraçá-la enquanto fala... Ouvir seus versos como música... Depois acordar... Dos delírios solitários de um coração despedaçado...
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