quinta-feira, 28 de junho de 2007

Cortina...

As mais altas montahas que já vi
As luzes mais fulgurantes que já me cegaram
Os caminhos mais tortuosos pelos quais já caminhei
Ao badalar dos sinos da meia noite
Meu coração entoa uma pujante súplica
As estrelas caem, a memória permanece...
O sangue ferve em minhas veias
Rompendo barreiras, buscando a vida exterior
Rastejando por um pouco de atenção
Os olhos de papel me observam
indubtavelmente mortos... como eu...
Lançado no abismo da decepção
Vejo seus lábios proferirem palavras de dor
Minha dor... em suas palavras
Mando meu coração para o aleatório
Seu cheiro me entorpece...
Por trás dos muros de vidro...
Me escondo... estou cego...
Desisti de tentar entender as pessoas...

6 comentários:

  1. ainda estamos caminhado rumo ao nada a espera de q algo nunca deixe de não acontecer...faz parte da vida...inevitavelmente estamos não mortos

    seja lá oq isso queira dizer...

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  2. E a inspiração gótica regressa brilhantemente, hehe!

    Saravá!

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  3. Nossa estou sem palavras!!!
    Sou sua Fã

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  4. belíssimo texto
    parabéns meeeeeeesmo.

    beijos

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  5. Muito bonito mesmo - todo mundo disse, porque é verdade.

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  6. Atenção,essa é a palavra chave. Na vida somos sempre dependentes de alguém, mesmo que a gente não queira. A vida segue várias vertentes e procuramos no mundo exterior o nosso espaço. Muitas vezes nessas idas e vindas nos deparamos com o outro, com o ser humano, pessoas com pensamentos complexos, cada um com suas individualidades e crenças. Apostamos na credibilidade deles e sempre estamos sujeitos a nos decepcionar, a nos magoar. Não queremos acreditar em nenhuma palavra que nos foi dita, mais o coração é o primeiro a ser atingido, a sofrer os primeiros efeitos e temos que nos conformar, aceitar. Por trás disso, vem a desilusão, a dor de querer e não poder. Mesmo assim, devemos levantar a cabeça e continuar a caminhada,tentando aceitar e compreender as pessoas. O mundo está cheio delas e precisamos tentar entendê-las se quisermos continuar a caminhada da vida. Vontade de desistir é o que não falta, mais esse é um mal necessário
    Bjus, Cleber...Adoro vc

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