As mais altas montahas que já vi
As luzes mais fulgurantes que já me cegaram
Os caminhos mais tortuosos pelos quais já caminhei
Ao badalar dos sinos da meia noite
Meu coração entoa uma pujante súplica
As estrelas caem, a memória permanece...
O sangue ferve em minhas veias
Rompendo barreiras, buscando a vida exterior
Rastejando por um pouco de atenção
Os olhos de papel me observam
indubtavelmente mortos... como eu...
Lançado no abismo da decepção
Vejo seus lábios proferirem palavras de dor
Minha dor... em suas palavras
Mando meu coração para o aleatório
Seu cheiro me entorpece...
Por trás dos muros de vidro...
Me escondo... estou cego...
Desisti de tentar entender as pessoas...