E quando você pensa finalmente estar livre de certas coisas, eis que ressurge a famigerada febre Big Brother, que chega a sua oitava edição. É certamente desnecessário dizer aqui quais são os moldes do programa da Rede Globo, afinal todas as classes do país, de A à Z, estão familiarizadas e envolvidas com a atração global.
Sempre que a emissora carioca anuncia uma nova edição do programa, os interessados em fazer parte do show se ouriçam, mandam cartas (alguém ainda usa os serviços dos correios?), e-mails, gravam e enviam vídeos – alguns tão patéticos, que são até exibidos na seção besteirol do programa dominical da Globo, o Fantástico – enfim, fazem de tudo para estar entre os escolhidos para adentrar as luxuosas dependências da prisão voluntária do PROJAC.
Os prêmios distribuídos aos participantes, como automóveis, e é claro o principal, uma módica quantia de um milhão de reais, obviamente são os principais atrativos aos que se aventuram no jogo. Entretanto, o que parece motivar ainda mais, é a exposição e o reconhecimento imediato que um meio de comunicação como a televisão traz. Ao entrar na casa, imediatamente adquire-se notoriedade e fama, pessoas outrora desconhecidas, tornam-se celebridades instantaneamente.
Atraídos pela chance de ficarem famosos, não hesitam em abrir mão da privacidade e de sua liberdade, para virar o centro das atenções de um país inteiro, alimentar sua vaidade e inflar ainda mais seus egos. E as vantagens não param por aí, as geralmente desinibidas e curvilíneas moçoilas, que também ajudam a alavancar a audiência, apelando para a testosterona dos telespectadores masculinos, após sairem da casa, podem faturar uma grana extra, posando para revistas masculinas. Exposição pouca é bobagem.
Porém, mais incompreensível (pelo menos para este que vos fala.) que o desejo de se expor dos participantes do programa, é o voyeurismo dos telespectadores, principal trunfo da atração, que obtém autos índices de audiência e rende milhões em contratos publicitários para a emissora, o que no final, compensam e muito, os gastos com a produção.
Pegando carona no sucesso do BBB e aproveitando o entusiasmo da audiência, os populares programas de “variedades” de outras emissoras, ocupam quase todo seu tempo exibindo “matérias” a respeito dos acontecimentos da casa. E foi assim que surgiu a mais nova profissão da televisão brasileira: o comentarista de Big Brother. Esses dedicadíssimos profissionais devotam árduas e longas horas de trabalho sentados em suas poltronas, vendo a atração global nos canais por assinatura, que a exibem 24 horas por dia(!), para que possam entender as táticas dos participantes e tentar deduzir o que acontecerá nos dias subseqüentes. Um trabalho realmente notável.
Pois é, o Big Brother Brasil virou modalidade esportiva, com direito a transmissão ao vivo e programas de mesa redonda, com comentarista e tudo. Fontes afirmam até que alguns entusiastas do esporte, já entraram com recurso no COI (Comitê Olímpico Internacional), para que seja incluído já nas Olimpíadas de Londres em 2012. Certamente o Brasil seria fortíssimo candidato a medalha de ouro na modalidade futilidade olímpica.
Tudo bem que a televisão seja feita também de entretenimento, mas o Big Brother é lixo televisivo da pior qualidade – se bem que lixo ainda dá pra reciclar... – e já saturou faz tempo. E pensar que a idéia do programa surgiu baseada na obra-prima do escritor britânico George Orwell, o livro “1984”. Pois é, pobre Mr. Orwell, deve estar se revirando no túmulo.
Sempre que a emissora carioca anuncia uma nova edição do programa, os interessados em fazer parte do show se ouriçam, mandam cartas (alguém ainda usa os serviços dos correios?), e-mails, gravam e enviam vídeos – alguns tão patéticos, que são até exibidos na seção besteirol do programa dominical da Globo, o Fantástico – enfim, fazem de tudo para estar entre os escolhidos para adentrar as luxuosas dependências da prisão voluntária do PROJAC.
Os prêmios distribuídos aos participantes, como automóveis, e é claro o principal, uma módica quantia de um milhão de reais, obviamente são os principais atrativos aos que se aventuram no jogo. Entretanto, o que parece motivar ainda mais, é a exposição e o reconhecimento imediato que um meio de comunicação como a televisão traz. Ao entrar na casa, imediatamente adquire-se notoriedade e fama, pessoas outrora desconhecidas, tornam-se celebridades instantaneamente.
Atraídos pela chance de ficarem famosos, não hesitam em abrir mão da privacidade e de sua liberdade, para virar o centro das atenções de um país inteiro, alimentar sua vaidade e inflar ainda mais seus egos. E as vantagens não param por aí, as geralmente desinibidas e curvilíneas moçoilas, que também ajudam a alavancar a audiência, apelando para a testosterona dos telespectadores masculinos, após sairem da casa, podem faturar uma grana extra, posando para revistas masculinas. Exposição pouca é bobagem.
Porém, mais incompreensível (pelo menos para este que vos fala.) que o desejo de se expor dos participantes do programa, é o voyeurismo dos telespectadores, principal trunfo da atração, que obtém autos índices de audiência e rende milhões em contratos publicitários para a emissora, o que no final, compensam e muito, os gastos com a produção.
Pegando carona no sucesso do BBB e aproveitando o entusiasmo da audiência, os populares programas de “variedades” de outras emissoras, ocupam quase todo seu tempo exibindo “matérias” a respeito dos acontecimentos da casa. E foi assim que surgiu a mais nova profissão da televisão brasileira: o comentarista de Big Brother. Esses dedicadíssimos profissionais devotam árduas e longas horas de trabalho sentados em suas poltronas, vendo a atração global nos canais por assinatura, que a exibem 24 horas por dia(!), para que possam entender as táticas dos participantes e tentar deduzir o que acontecerá nos dias subseqüentes. Um trabalho realmente notável.
Pois é, o Big Brother Brasil virou modalidade esportiva, com direito a transmissão ao vivo e programas de mesa redonda, com comentarista e tudo. Fontes afirmam até que alguns entusiastas do esporte, já entraram com recurso no COI (Comitê Olímpico Internacional), para que seja incluído já nas Olimpíadas de Londres em 2012. Certamente o Brasil seria fortíssimo candidato a medalha de ouro na modalidade futilidade olímpica.
Tudo bem que a televisão seja feita também de entretenimento, mas o Big Brother é lixo televisivo da pior qualidade – se bem que lixo ainda dá pra reciclar... – e já saturou faz tempo. E pensar que a idéia do programa surgiu baseada na obra-prima do escritor britânico George Orwell, o livro “1984”. Pois é, pobre Mr. Orwell, deve estar se revirando no túmulo.
Filho, seu sarcasmo me deixou muito feliz. Que bom que está de volta. Excelente texto.
ResponderExcluirAh, meu blog mudou de nome. Agora é: http://velhodenovonome.blogspot.com/
abraço!
aahhah prisão do projac kkk clap clap clap parabens seu texto é f..
ResponderExcluire tenha cereteza orwell deve estar louco na cova
mano voce foi excelente e
muito cuidado winston kkk
Que texto brilhante! Ninguém segura o senhor.
ResponderExcluirBeijão.
Seu texto foi horrivel...muito mal escrito com alguns erros grmaticais, vc tem pecado um pouco nas finalizaçoes de cada ideia, e fica claro a sua pretenção em escrever de uma forma intelectua elevada, oq torna o texto enfadonho, e como consequencia, desatento...tem q melhorar muuuiiittto a sua forma de escrever...sem falar q o tema escolhido por vossa senhoria é de um grau elevadissimo para sua indentidade, imagino q vossa magnicencia nõ esteja a altura interativa para falar de BBB, ate mesmo pq para falara de tal assunto é necessario ser o mestre dos mestres, ser o melhor e se superar...coisa, q é claro, vossa otarquia ainda não tem condiçoes de ser, provocando assim uma inversão de valores!!!
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