domingo, 12 de dezembro de 2010

EYE (OLHO) - The Smashing Pumpkins - Tradução livre















Eu Minto... aguardo
Eu Paro... hesito
Eu Sou... respiro
Planejei... eu penso em mim
É uma surpresa eu não conseguir dormir?
Tudo que tenho é tudo que destes a mim
É uma supresa ter encontrado paz com você?
Sigo pros portões do paraíso, pra minha própria condenação
Me afasto da luz
Não é o bastante, apenas um gostinho...
Não é o bastante...

Eu provo... eu amo
Eu gozo... eu sangro o bastante
Odeio... não sou
Eu era... eu quero muito mais

É uma surpresa eu não conseguir dormir?
Tudo que tenho é tudo que destes a mim
É uma supresa ter encontrado paz com você?
Sigo pros portões do paraíso, pra minha própria condenação
Me afasto da luz
Não é o bastante, apenas um gostinho...

Por Billy Corgan e The Smashing Pumpkins - Da trilha de Lost Highway (Estrada Perdida) - 1996


"Licença para uma pequena nostalgia noventista."

quarta-feira, 17 de novembro de 2010

40 HORAS

Um mero semblante embaçado contempla o espelho. Abatimento profundo nos olhos. Olhos abraçados por olheiras intermináveis. Em um cansaço compulsivo e patológico que insiste em permanecer. Todos os refúgios desaparecem, submersos em uma nuvem sufocante... Minha realidade distorcida... Inverídica...

Traços de um alterego perturbador, de pesadelos sem pudor. Uma sobriedade artificial sacia minha sede, enquanto as paredes se estreitam. Entorpecente, viciante como ela é.  Pois ela é igual àquela imagem noir impregnada no subconsciente. Em um sentir inconsciente a divagar. E a esquecer de coisas que não quero lembrar...

Todos esses tempos se perderão no vácuo. Previsões equivocadas se desculparão... Estarei a me arrepender por defenestrar o contato. Não será por orgulho ou vingança. É minha imaginação a me privar da preciosidade de sua doce vaidade. E meus olhos teimosos que observam de perto e insistem em permanecer abertos...

Meu desperto sono profundo recria meu mundo. E um único pensamento povoa minha mente, aflora a minha melhor faceta. Um reles insone a contemplar o espelho... Lamenta o que precisa, mas não quer deixar para trás... Espera o fim das 40 horas para dormir e não lembrar, ao menos por alguns instantes, que precisa amar...


"Desculpem, não sou poeta..."

quinta-feira, 2 de setembro de 2010

CINZAS E FERIDAS









A BRISA DE INVERNO sopra uivante durante o dia.
Acalma meus pensamentos.
Traz um pouco da SERENIDADE que perdi em algum lugar.
Quem disse que temos de PREENCHER O TEMPO?
Quem disse que a VIDA precisa correr?
A contemplação é inútil.
Ainda me vejo CAIR EM DESGRAÇA, de joelhos.
Um dia longo e a AGONIANTE companhia de uma dor-de-cabeça.
Divagações, sono, insônia.
Minhas pálpebras arranham a superfície de MEUS OLHOS.
A ESPERA, a estrada longa, o bairro distante.
O tempo. O MEU TEMPO PARECE TÃO VAZIO.
Tão curto para ARREPENDIMENTOS.
Não espero mais aquela PRESENÇA TÃO DESEJADA.
NEM A ACEITAÇÃO. Abro a porta e o SILÊNCIO me conforta.
A NOITE e suas trevas trazem o vazio que alimenta MINHA MENTE.
A água fria me acorda deste SONHO RUIM. A realidade.
NÃO HÁ O QUE DIZER, nem a QUEM dizer.
O olhar se fixa em um ponto e ali PERMANEÇO IMPASSÍVEL.
Um profundo mergulho na MELANCOLIA.
E a cada momento aqui EU MORRO um pouco mais.
Acomodo-me na poltrona.
A VODKA desce rasgando a MINHA GARGANTA.
Apago a LUZ e acendo um CIGARRO.
Tenho um vislumbre de FUTURO. DE MEU FIM.
É exatamente como AGORA. É assim que acaba. A SOLIDÃO.
É tudo o que eu conheço... Estou velho.  JÁ NÃO ME IMPORTO MAIS...

quinta-feira, 26 de agosto de 2010

REVOLTA MÉDIO-CLASSISTA

Era uma tarde ensolarada de sábado e o tradicional “baba” na quadra do Ponto Certo (bairro da industrial Camaçari) estava a algumas horas de começar. Como tínhamos tempo sobrando até o início da peleja futebolística, decidimos caminhar do subúrbio, onde moro, até a quadra – cerca de 40 minutos. Serviria de aquecimento. Conversa vai, conversa vem, começamos a falar de religião, então soltei a famosa máxima: “Ei! Futebol, política e religião não se discutem!”. Frase esta que foi seguida de uma uníssona e debochada gargalhada de ambos. O papo chegou na política e enquanto discutíamos a inexpressividade dos atuais candidatos à presidência, começamos a, de certa forma, lamentar o fim do governo Lula. É, isso mesmo. Lembramos de nosso entusiasmo na época da primeira vitória do atual presidente e de como as coisas mudaram – para melhor – de lá para cá. Alguns devem estar pensando: “Lá vem um discurso de mais um fanático lulista...”. Mas quem me conhece sabe que não o sou e que até tenho muitas críticas ao governo do Presidente Lula. Estou apenas falando como brasileiro que viveu este período de um ângulo “privilegiado”.

Ultimamente tenho notado muitas críticas e reclamações de muitas pessoas contra o governo de Luís Inácio. Essas pessoas falam com uma revolta quase comovente. Notei também que a maioria dessas pessoas pertence à chamada classe média. A veemência com a qual criticam dá a entender que este governo foi o pior da história do Brasil. Pior inclusive que os vinte anos de ditadura que o país viveu. Mas daí me pergunto: Como pode um governo com mais de 70% de aprovação ter sido ruim? Explica-se. O Brasil é e sempre foi um país de maioria pobre. E as atuais reclamações partem da minoria médio-classista. É possível que, neste governo, a vida desta parcela nobre da terra brasilis, não tenha prosperado o suficiente para ascendê-los ao patamar faraônico com o qual eles sonham. A maioria pobre do país, aprova o governo Lula porque para essas pessoas sim a vida melhorou substancialmente. 

Digo isso porque eu vi. Vi pessoas que não tinham o que comer, não passarem mais fome. Vi eternos desempregados retornarem extenuados e satisfeitos, após um dia de trabalho. Vi amigos, outrora fracassados, prosperarem ao montarem seus próprios negócios e não falirem, como antes. Vi quem nunca sequer sonhou em estudar em uma universidade ingressar no mundo acadêmico. Isso tudo nos últimos oito anos. Não acho que seja coincidência.

Digo isso porque vivi. Aqui em casa sempre estudamos em colégio público, meus pais não podiam pagar por educação particular. Nunca fomos das famílias mais pobres, mas não fosse a astúcia financeira de minha mãe, teríamos passado dificuldades sim. Universidade para nós, sempre pareceu uma utopia, pois, com a péssima educação da rede pública do Brasil, não tínhamos nenhuma condição de adentrarmos em uma universidade pública. E com o salário que meus pais ganhavam, não dava para pagar uma particular. De 8, 9 anos para cá, tudo mudou muito rapidamente. Minha irmã se formou, eu estou quase lá. Foi de minha mãe que ouvi pela primeira vez que “Lula foi o melhor presidente que este país já teve”.

Não estou dizendo que foi perfeito, que não houve erros. Claro que houve, como em todos os governos. Poderia ter feito mais? Talvez. Mas foram só oito anos e mesmo assim muita coisa mudou para muita gente. Para uma parte da população que nunca se sentiu beneficiada. Os programas “assistencialistas” são questionáveis? Sim. Mas isso é um paliativo até que o país se desenvolva o suficiente para não mais precisar deles. A segurança pública foi um problema? Sim. Mas como consertar, em oito anos, uma coisa que vem desde os primórdios do país? Algumas decisões em relações internacionais foram questionáveis? Sim, bastante. Mas é inegável que o Brasil adquiriu uma notoriedade global que “nunca antes na história desse país” chegou a alcançar. Não dá para ignorar tudo isso. Falo isso porque vi e estou vendo, é fácil criticar do alto de palacetes acarpetados, quando não se conhece a realidade das coisas.

Não sou “lulista”, não sou petista. Nunca fui. Votei nele? Sim, votei. Deixando qualquer tipo de partidarismo ou ideologia de lado, estou falando de fatos, de coisas que eu vi. De coisas que meus pais (tão apartidários quanto eu) viram em governos passados. Fatos, apenas isso. Mas talvez as críticas mais ferozes existam porque a parte beneficiada da população não mereça “prosperar” também. E antes que comecem a dizer que estou fazendo campanha para a Dilma Rousseff, parem de falar babaquice. Votem no Serra se quiserem, não dou a mínima. Cada um vota em quem quiser. Só fiz uma constatação em cima dos fatos. 

Ah! O “baba” rolou e, como habitualmente acontece, eu fiz a diferença. Eu Jogo demais!

sexta-feira, 11 de junho de 2010

APESAR DA POUCA VIOLÊNCIA, HOMEM DE FERRO 2 MANTÉM O NÍVEL

Saio do cinema com uma estranha sensação. A sensação de ter assistido a um ótimo filme sobre armas ultramodernas, mas onde ninguém leva sequer um tiro. Depois do sucesso do primeiro filme, Homem de Ferro 2 era esperado com ansiedade por mim, afinal, o filme de 2008, impressionou pelos efeitos visuais e pelo roteiro simples, porém extremamente sólido, mas sobretudo pela figura carismática da personagem Tony Stark, interpretado brilhantemente pelo ator Robert Downey Jr. Mas, num único aspecto, a sequência deixou um pouco a desejar. A violência. Afinal, já dizia Quentin Tarantino, a violência é uma das coisas mais divertidas de se ver no cinema.

Na história o gênio e milionário industrial Tony Stark, após revelar sua identidade secreta numa coletiva de imprensa para o mundo todo, aproveita a fama como se fosse um astro pop. Ele faz extravagâncias absurdas, como uma feira de tecnologia que dura o ano inteiro ou decidir pilotar o carro de corrida da própria equipe pelas ruas do principado de Mônaco, poucos minutos antes da prova começar. Tudo isso pra alimentar seu ego e afirmar sua condição de super-herói. Porém, há também um problema com o dispositivo que mantém seu coração funcionando e a substância utilizada que o mantém vivo é a mesma que o está matando. Isso o faz perder o controle sobre suas ações enquanto tenta contornar um impasse com seu amigo, o Coronel Jim Rhodes (Don Cheadle) e com o exército norte-americano.

Como se já não bastasse, ainda surge um novo vilão, vindo da Rússia. Ivan Vanko (Mickey Rourke) busca vingança contra Stark. Por conta de uma associação passada entre seus pais, ele alia-se à principal concorrente das indústrias Stark para destruir o Homem de Ferro.

É sem dúvida inquestionável a habilidade de Jon Favreu em focar a história nas personagens, afinal, ele conseguiu fazer da figura arrogante e narcisista de Tony Stark um sujeito carismático e interessante. A relação dele com sua assistente Pepper Potts (Gwynet Paltrow) também é um dos pontos altos do diretor. E apesar da banalização do uso das armaduras de metal – que deveria ser uma coisa meio exclusiva – o roteiro não se perde e a ligação entre as personagens é muito bem construída. Os efeitos visuais são ainda melhores que no primeiro filme e as sequências de ação são, de fato, impressionantes.

O humor sarcástico contido nos diálogos, também segue a receita do primeiro filme, porém sem parecer repetitivo ou forçado. É difícil uma sequência manter o nível, sobretudo na qualidade do texto, mas o roteirista Justin Theroux consegue repetir com habilidade a fórmula do primeiro filme. A trilha sonora merece um capítulo à parte, pois quando é para falar de clássicos do rock como o AC/DC, não dá pra resumir. Sobre isso não dá pra fazer ressalvas. Perfeito.

A franquia Homem de Ferro nos cinemas deu uma repaginada positiva na personagem de Tony Stark. Para quem conhece os quadrinhos do herói, pode parecer meio estranho essa personalidade narcisista e meio cômica do Homem de Ferro, afinal, no universo das HQs, ele é um industrial extremamente seguro, que lidera os Vingadores como Homem de Ferro e não tem as inseguranças da personagem que vemos na tela grande, mas que, apesar disso, tem sérios problemas de alcoolismo.

Homem de Ferro 2 não decepciona. Robert Downey Jr. manteve o nível de atuação, assim como os demais – inclusive Don Cheadle que substituiu com muita competência a Terence Howard – e a direção competente de Jon Favreau deu o tom exato que o filme precisava. A inclusão de elementos que faziam referência a outros filmes vindouros de outros heróis da Marvel, como a aparição constante de Nick Fury (Samuel L. Jackson), diretor da S.H.I.E.L.D. e da agente Natasha Romanoff (Scarlett Johansson) – aliás a sequência em que ela derruba dezenas de seguranças das Indústrias Hammer para invadir o local, é simplesmente sensacional – das menções à Iniciativa Vingadores, além da cena secreta no final dos créditos, deram uma amplitude interessante ao universo ao qual o Homem de Ferro está inserido e o que está por vir.

É a crítica foi positiva apesar do início. É que incomodou um pouco o fato de haver pessoas no fogo cruzado e ninguém ser atingido. Aí, como fã antigo da Marvel, me perguntei: “Será que isso já é o dedo da anti-violência Disney” – que comprou recentemente os direitos sobre as personagens da Marvel – Se foi ou não influência da casa do Mickey Mouse, eu não sei, mas este aspecto do filme me deixou um pouco incomodado. Mas nada que me faça dizer que Homem de Ferro 2 é um filme ruim, muito pelo contrário, excesso de armaduras de ferro e ausência de cadáveres a parte, Homem de Ferro 2 conseguiu seu lugar no hall das melhores adaptações dos quadrinhos para o cinema. Os fãs de HQs e da personagem – eu me incluo – já esperam ansiosos pelos próximos filmes da Marvel.

terça-feira, 25 de maio de 2010

O MUNDO MARAVILHOSO DA DANÇA

Certa vez um amigo chegou à minha casa, meio constrangido, parecia que queria pedir algo. Vendo o visível desconforto da criatura, perguntei o porquê de tal visita, o que estava havendo afinal. E aquela pessoa adulta queria que eu o acompanhasse para assistir um espetáculo de dança para o qual ele fora convidado por uma garota que iria se apresentar. Pouco depois fiquei sabendo que ele tinha chamado outro amigo nosso. Resumindo, ele não queria ser visto sozinho entrando num teatro para ‘apreciar’ um espetáculo de dança. Eu, naturalmente, como bom amigo que sou, relutei muito em aceitar o convite. “Onde já se viu? Espetáculo de dança? E ainda terei de pagar?! Pode esquecer!”. Mas, como amigo é pra essas coisas, resolvi acompanhá-lo, após o infeliz garantir que pagaria meu ingresso, é claro.

Chegando ao teatro o nosso desconforto era visível. Aquela era a primeira vez dos três num espetáculo de dança, tudo motivado pelo interesse de nosso amigo na garota já citada. Caso não houvesse tal motivação, nem ficaríamos sabendo da realização do evento. Adentramos o recinto, nos acomodamos em nossas poltronas e começaram as apresentações. Era algum tipo de competição de dança, vários grupos, duplas e também individuais disputavam algum prêmio. Vimos performances extravagantes, outras completamente sem graça e algumas infantis, houve algumas que eu achei bem sexuais também. Não estou reclamando. Enfim, a pergunta comum aos três, era: “A que horas a garota iria se apresentar para que pudéssemos ser poupados daquela tortura?”.

Finalmente chegou o momento. Ela subiu no palco sozinha, fez alguns movimentos completamente impensáveis para minha anatomia limitada de futebolista de fim de semana, mas que fizeram minha imaginação fantasiar, o que mais ela poderia fazer com toda aquela elasticidade. Isso mostra bem como estávamos prestando atenção no espetáculo em si. Terminada a apresentação da ‘amiga’ de nosso amigo, o festival de dança continuaria e nós três, contagiados pela magia do recém descoberto mundo maravilhoso da dança, prontamente nos levantamos e fomos embora – após, obviamente, fazer contato com a garota e elogiar sua brilhante apresentação. Nossa primeira experiência com um espetáculo de dança acabava ali. Mas fizemos uma promessa: Nunca mais frequentar este tipo de espetáculo.

Deve ter sido a primeira promessa que cumprimos, ou pelo menos estamos cumprindo até hoje. Obviamente muita coisa mudou de lá pra cá e apesar de não ser meu tipo favorito de entretenimento, não vou dizer que nunca irei a um espetáculo de dança novamente. Não me incluo na porcentagem de brasileiros que saem pra dançar, que segundo o IBGE, representam 28,8% da população. Nem gosto. Mas não estou mais no dado que confirma que 78% dos brasileiros nunca frequentaram este tipo de espetáculo. Errado. Ainda estou incluído sim, afinal, essa ida ao teatro foi completamente forçada.

Minha relação com a dança acabou naquele dia. Se é que se pode chamar isso de relação. E é, de certa forma, triste que a maioria dos brasileiros não frequente espetáculos assim, às vezes por pura falta de informação. Como já disse, não é o tipo de atração que me faça sair de casa, mas com certeza tem muita gente por aí que se interessa por isso, mas que por não se informar, acaba perdendo ótimas oportunidades de ver apresentações de qualidade. Mas, quem sabe algum dia, eu volte a frequentar um espetáculo de dança e dessa vez para realmente apreciar as apresentações. E quem sabe a dança me contagie tanto que eu termine gostando e até queira aprender a dançar também... Não, sem chance.

quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010

PERFECT (PERFEITOS) - The Smashing Pumpkins - Tradução Livre



Eu sei que nós somos como velhos amigos
Nós só não podemos fingir
Que amantes corrigem erros
Nós somos motivos tão irreais
Nós não podemos escapar de sentir que alguma coisa se perdeu

Mas por favor você sabe que você é igual a mim
Da próxima vez eu prometo que nós seremos perfeitos
Perfeitos estranhos abaixo do limite
Amantes fora de tempo
Memórias desatadas

Até agora, eu continuo sabendo quem você é
Mas agora eu me pergunto quem eu era...

Anjo, você sabe que não é o fim
Nós sempre seremos bons amigos
Mas as cartas foram lançadas

Então por favor, você sempre foi tão livre
Você verá, eu prometo que nós seremos perfeitos
Perfeitos estranhos quando nos conhecemos
Estranhos na rua
Amantes enquanto dormimos

Perfeitos
Você sabe, tinha de ser
Nós sempre fomos tão livres
Nós prometemos que seríamos
Perfeitos
Perfeitos
Perfeitos


Por Billy Corgan e The Smashing Pumpkins - Álbum "Adore" - 1998


"Algumas histórias deixam sequelas..."


Cleber.